Todo o meu crescimento só me faz exigir. Descarto tanta coisa. Desejo de súbito e ao mesmo tempo quero perder o contato. Guardo ilusões no pó das cortinas do meu quarto. Amanhã serão lavadas e sinto-me triste porque não terei o nariz tamponado. Hígido. Tanta coisa pulsada, tanto sentir inflado, para depois ser hígido, como alguém comum, longe das coisas que eu vivo lá dentro. Vigorosamente carrego a aba de teu caixão. As pás de terra batem no peito. Mato outra construção onírica e sonho sobre traços fibróticos. Necróticos. Articulo minhas peças. Garimpo túmulos e descarto a criogenia. Espero dar à luz e o vulto passar, e depois esquecer. Refaço-me na chegada e quase não dou conta de ser. Assim, contentai-vos com a superfície.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
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