A falta. Eu não quero conviver com vocês hoje. Nosso papo não vai durar muito. Não admitiríamos fingir que não nos conhecemos. Mesmo que um ou outro faça pose. Eu não quero perguntar algo sobre quem eu advinho as coisas. Eu não quero estranhar vocês fumando outra marca de cigarro. Não vou querer chorar por saber que o nosso tempo não é mais o mesmo. Nem sentir-me embaraçado entre olhares. Fiz o compromisso de esquecer de que fragmentos meus vão sendo distribuídos em pessoas que amo. E que meu rosto cansado não será exposto. Não terei que respeitá-los. E eu não vou eleger melhores amigos periódicos. Eu os tenho. Eu vos sinto.
segunda-feira, junho 23, 2008
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5 comentários:
pena que eu não tenha a maturidade de conseguir passar por esse processo sem achar dolorido. e como a excelente possessiva qeu sou, não consigo deixar que esses meus fragmentos simplesmente se vão. taí, uma coisa nova a aprender.
lindo!
eu queria saber escrever assim, perfeito, sintético. muito bom. parabéns mesmo.
Só registrando msm. O texto ficou foda. A saída foi massa. Parabéns Flavin!
nem sei porque eu vim até aqui deixar um comentário se, nem sei o que dizer.
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