domingo, fevereiro 27, 2011

Peito cheio

Quebrado e ensanguentado. Nem aparece ninguém. Chuto bem você. E que merda! Você não vai embora. Minha violência é o que tem de melhor no meu corpo. Sei do tesão que você tem nisso. E quando abraça meu peito tatuado, por um momento até apazigua esse ódio. "Tenho inveja da sua força." Mas quando estou calmo, sou indefeso, fraco e insensível. Não demora muito pra eu voltar a odiar. E eu não sei o quê, e eu não sei o que falta, e não entendo porque todos dizem que eu estou errado. Não consigo ficar sem sentir nada. Espero você lá em casa de novo.
 
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