No rodopiar pole dance, na solidão de uma
lazanha congelada e long neck, no estar longe dos que me exigem lá; o bom vento
que promete virar granizo nas melhores
cartomantes do clima promove um bem-estar-mal-estar que me põe a ruminar o que
estarei enfim impelido a sentir. Porque não é
mais o automatismo do cotidiano que me faz esquecer-me hoje e sim um
acaso de sentir que lembrou-me mais de mim em muito tempo. Hoje eu não olho
para quem me ligou, quem eu tenho que avisar, quem se perdeu e quem eu devo
culpa. As coisas estão lá e eu sou tão mau a ponto de estar abençoado.
quinta-feira, setembro 20, 2012
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