O dedo não balança nessa disco dança anos 80 no couro frio do teu sofá, just like honey; na madrugada cocaine socialism, esquenta teu seio na camisa pulante até dormir astral weeks, a gente já se levantou e deitou demais hoje, mas essa sala te resume junto com teu mac, teu vinil, teu lábio colorido, haircut, meu comportamento inimputável, em que posso ser grosso, posso ser breve - a música é o que vale e a playlist infinita mostra que eu já vou embora. É solidão demais nesses nossos tempos, mas você parou para me escutar, eu parei pra ouvir música o dia amanhecer, não esfriar e seguir você na sua eu na minha. A batida, a bebiba aproxima a gente e onda vai, passa, eu não consigo pegar, só ir, noutro dia ouvir aquela fita e lembrar apenas que foi bom.
sexta-feira, junho 17, 2011
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3 comentários:
eu eu eu flavio nao morreu!!!
vim reler seus textos hoje. pô, doutor, vê se não guarda a escrita assim tão anterior à datilografação. já disse que merece uma boa costura artesanal e um polimento na capa. e, não sei, mas sempre que leio, me dá uma vontade de filmar essas palavras todas.
filmar essas palavras...
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